Salve Maria!

Sejam bem vindos!!

sábado, 1 de setembro de 2012

Aparições de Nossa Senhora em Piedade dos Gerais-MG

 
Photograph
 
 
Desde setembro de 1987 Nossa Senhora vem aparecendo em Piedade dos Gerais - MG, transmitindo quase diariamente as Mensagens do Céu à Comunidade Fraterna e aos peregrinos que vão em busca da Palavra de Deus e das bênçãos do Céu.
 
A PRIMEIRA APARIÇÃO


Era uma linda tarde de sábado, 19 de setembro de 1987. Iniciava-se a primavera e um novo tempo de revelações e bênçãos celestiais.

Na tranqüila Fazenda Barro Vermelho, onde viviam o Sr. Antônio, sua esposa Maria José (D. Tilica), e seus 7 filhos: Irene (Noca), Geraldo (Ladinho), Irenize (Nizinha), Marilda, Euclides (Digão), Juliana e Antônio Augusto (Toninho). Tudo transcorria costumeiramente normal.

Os filhos mais velhos trabalhavam, e os mais novos brincavam juntamente com os primos: Íris, José Mário, Inezinha e Fabiana.

Euclides e José Mário haviam saído para pescar.

Por volta das 14:30hs, a Marilda, a Íris, a Inezinha e a Fabiana estavam brincando num valo próximo à casa cercado de gigantescas árvores, que exibiam cipós de todos os tamanhos.

Elas ouviram fortes badaladas de sinos, e percebendo uma grande mudança no local, que havia se escurecido como para um forte temporal, saíram em direção à casa.

Ao se afastarem do valo, elas viram o sol a brilhar intensamente e chamaram a Juliana, que estava na varanda da casa para ver o que estava acontecendo.

Quando entraram novamente no valo, a Marilda, a Íris e a Juliana se assustaram ao ver, segundo elas, um fantasma flutuando no ar.

Correram a chamar pelo pai que, com uma foice na mão, percorreu minuciosamente o local sem nada encontrar.

As crianças, ao serem repreendidas pelo Sr. Antônio relataram o seguinte: a sobrinha Íris disse que sua vestimenta era branquinha. Juliana, por sua vez disse que Ela tinha a cabeça branca. E a Marilda viu que seus pés estavam descalços e não tocavam o chão, mas sim uma pequena nuvem como que de algodão. A Fabiana e a Inezinha nada tinham visto.

Orientadas pelo pai, retornaram ao local juntamente com Irenize - uma irmã mais velha - para rezar e pedir a Deus proteção.

Quando iniciaram a oração do Pai Nosso, Juliana, Íris e Marilda exclamaram juntas: “Estou vendo uma linda mulher no céu.” Irenize prostrou-se por terra a dizer: “Eu não vejo porque sou pecadora!”

O Sr. Antônio aproximando-se, tomou Juliana nos braços, que lhe disse: “Ela é linda demais , eu não consigo olhar para Ela sem chorar! O senhor não está vendo porque está cego!”

A mulher neste momento colocou a mão esquerda no coração e com a outra chamava as crianças para si.

Ainda com a Juliana nos braços, o Sr. Antônio tentou se aproximar da mulher que, afastando-se e elevando-se, sumiu no céu.

No dia seguinte, após ajudar na Santa Missa, o Sr. Antônio. contou o acontecido ao Pároco Frei Joaquim, que dele recebeu a seguinte orientação: “Reze e deixe que as coisas aconteçam naturalmente. Não conte para ninguém e procure observar se a tal mulher trás consigo um véu, porque o véu é o símbolo da virgindade de Nossa Senhora.

Mas uma das sobrinhas do Sr. Antônio, contou para uma amiga, que contou para uma prima...

A notícia se espalhou por toda redondeza e a rotina da família nunca mais foi a mesma. Muitos fatos extraordinários aconteceram, principalmente nos corações daquela humilde família que, sem saber, se abria para o maior acontecimento de suas vidas.

Marilda Cleonice de Santana, tinha por ocasião desta primeira aparição 12 anos, sua irmã Maria Juliana Xavier de Santana tinha 8 anos e sua prima Íris 10 anos.

Nossa Senhora nada disse nesta primeira aparição, somente chamava com gestos as crianças para o seu coração.
 
A SEGUNDA APARIÇÃO

A Fazenda Barro Vermelho tornava-se cenário para maravilhosos acontecimentos após a primeira manifestação da Virgem Maria.
Orante e silenciosa, a família observara os conselhos do pároco Frei Joaquim. Cada qual na sua humildade, nas suas tarefas diárias aguardava a realização do Plano de Deus, sem sequer imaginar a sua grandiosidade.
Nada era igual na fazenda, a natureza parecia festejar. Até o cantar dos pássaros era diferente. Todos notavam.
Estando a família na varanda da casa, Marilda e a Juliana avistaram bem no alto do monte - onde posteriormente veio a ser o local das aparições - Maria Santíssima, com uma vela acesa na mão. Atrás dela havia um cruzeiro luminoso, e muitos carneirinhos em volta.
Ao narrarem essa visão, Sr. Antônio confiante colocou a sua vontade nas mãos de Deus e os dias foram passando.
No sábado seguinte - 26 de setembro de 1987 - veio a D. Terezinha, mãe da Íris, conversar pessoalmente com a família do Sr. Antônio sobre os acontecimentos do sábado anterior.
Enquanto conversavam, Maria Santíssima apareceu sentada no ar com um terço nas mãos e uma linda criancinha em seus braços.
Imediatamente a Marilda, a Juliana e a Íris saíram correndo como se não existisse nenhum obstáculo e chegaram ao local em que se dava a aparição.
Cuidadosamente as três perguntaram: “Quem é a Senhora?”
Maria Santíssima deu um sorriso e disse: “Sou a Mãe de vocês!”
Sem entender o sentido destas palavras, perguntaram novamente: “Qual é o seu nome?”
Neste momento a criança desapareceu de seus braços e com uma varinha prateada escreveu no ar com letras brilhantes: “EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO, A MÃE DE JESUS! SOU NOSSA SENHORA!”
As crianças perguntaram então o que Ela desejava, e aí apareceu em suas mãos uma bola escura. Por cima da bola havia uma cruz brilhante. Depois Ela mostrou uma vela acesa e um buquê de rosas brancas, com uma única rosa vermelha ao centro. Ela pediu que fossem à missa e rezassem muito, e que estivessem naquele local todos os sábados às 14:30 horas.
No principio as mensagens eram escritas no ar pela Virgem Santíssima. A Marilda e a Íris apontando com o dedo iam lendo. Como a Juliana não sabia ler, ela escutava e transmitia a mensagem ao povo juntamente com a irmã Marilda e a prima Íris.
Assim as aparições começaram a acontecer todos os sábados, posteriormente passando também aos domingos, até chegarem a ser diariamente.
Com as mensagens veio a explicação dos símbolos da segunda aparição: A bola negra representa o mundo nas trevas; a cruz brilhante por cima nos lembra que Jesus deu a sua vida por nós; a vela acesa nos diz que somente a Luz de Cristo pode salvar a humanidade. O buquê de rosas brancas com uma rosa vermelha no centro quer dizer que todos têm o mesmo sangue do seu Filho Jesus. A criança nos braços representa todos os filhos de Deus. E o terço, pedido urgente de oração e de conversão. 
 
Os Novos Videntes

Já se passavam quase três meses da primeira aparição. A Fazenda Barro Vermelho recebera de um Sacerdote o nome de “Vale da Imaculada Conceição” e acolhia grande número de pessoas. Eram os vizinhos, padres, teólogos... O que cada vez mais modificava a vida tranqüila da família Xavier de Santana.
A Santa Igreja não se manifestava, prudente aguardava os acontecimentos que se tornavam cada vez mais freqüentes.
Na tarde de 08 de dezembro de 1987, numa quarta-feira - marcada pela Santíssima Virgem - cerca de 3.000 pessoas vieram ao local das aparições em busca dos sinais que o Céu daria naquele dia.
E durante a mensagem, as rosas mudavam de cor, as árvores balançavam e se dobravam ao chão. Outras davam frutos ou se enchiam de flores. Uma chuva molhou completamente todos que estavam os presentes, mas não molhava as crianças.
Após a mensagem, o sol brilhou fortemente e muitos tiveram visões. E inexplicavelmente, como em Fátima - Portugal, todos estavam com suas roupas secas e a terra totalmente enxuta.
A Santíssima Virgem esclareceu: “O grande sinal é Jesus na Eucaristia, o resto são presentes.”
O mais belo fenômeno sem dúvida é a conversão, a mudança de vida. Disse Nossa Senhora certa vez: “As mais belas coisas da vida não são vistas e nem tocadas, mas sentidas com o nosso coração.” E perguntou: “Onde estão muitos daqueles que presenciaram tantos sinais vindos do Céu? E os que se converteram?”
Os que se converteram ainda hoje vivem esta graça. Mas os que viram a graça somente com os olhos da carne, não as têm no coração.
Na noite de 14 de dezembro de 1987, a pedido da Santíssima Virgem, a família se reuniu para rezar com parentes e amigos na casa de Íris, em Piedade dos Gerais, e pela primeira vez Nossa Senhora apareceu fora da Fazenda Barro Vermelho.
Houve grandes e magníficas manifestações e sinais no céu e na terra. Muitos tiveram belíssimas visões.
No dia do aniversário do Sr. Antônio, o Céu lhe preparara um presente: o seu filho caçula, Antônio Augusto (Toninho), que nessa ocasião tinha 5 anos, Euclides (Digão) com 10 anos, Fabiana (prima dos demais) com 6 anos, receberam de Deus a graça de ouvir, ver e falar com a Santíssima Virgem. José Mário (irmão de Íris, primo dos demais) com anos via a sombra de Nossa Senhora e ouvia junto dos demais a angelical voz da Rainha do Céu, que deixara de transmitir as mensagens por meio da escrita.
Até então, a Marilda, a Juliana e a Íris transmitiam ao mesmo tempo a mensagem. Nesta noite, a Marilda recebeu do Céu a missão de Porta-Voz de Maria ao mundo.
Os 7 pequenos privilegiados: Marilda, Juliana, Íris, Fabiana, Toninho, Digão e José Mário, em êxtase, foram levados ao inferno, ao purgatório e ao Céu. Deus lhes confiou 7 segredos que ficarão guardados no silêncio de seus corações até que chegue o momento de serem revelados ao mundo.
Entre tantas maravilhas e hinos de louvor permaneceram juntos até o amanhecer.
Atualmente, Íris, José Mário, Fabiana, Euclides e Antônio Augusto não vêem mais Nossa Senhora, porém não são menos agraciados por Deus. Eles apenas vivem a sua vontade, que é a mais perfeita. Trazem em suas vidas lembranças divinas e celestes que jamais se apagarão em seus corações.
 
 


terça-feira, 6 de março de 2012

Morre Diácono do milagre do Marron Glacê

O diácono Francisco de Almeida morreu aos 72 anos, depois de lutar por algum tempo contra uma séria enfermidade.  Ordenado em 1987, pelo bispo Dom Manoel Pestana Filho, exerceu o ministério diaconal por 25 anos. Ao longo de suas atividades, escreveu livros e apresentou programas de rádio, com enfoque para Eucaristia e mensagens marianas. Depois retornou ao protestantismo e escreveu uma  "confissão pública" negando o testemunho do Marrom Glacê, inclusive dizendo que mentiu nele para converter as pessoas.
Antes do seu falecimento, recebeu os sacramentos de Reconciliação, Eucaristia e Unção dos Enfermos.



 


O TESTEMUNHO


NOSSA SENHORA DO MARROM GLACÊ


"Nossa Senhora possui muitos títulos. Afinal, ela é Rainha por ser Mãe do Rei dos Reis, Nosso Senhor Jesus Cristo. Como Rainha, é natural que tenha tantos títulos, sendo, no entanto, ela a única e mesma pessoa.


Esse inusitado, e até exótico título: NOSSA SENHORA DO MAR­ROM GLACÊ, estou dando para narrar um pouco do muito amor que a Virgem Maria tem demonstrado por mim, pobre pecador. Seria longo contar todo o meu itinerário religioso. Não cabe fazê-lo aqui, nesse arti­go. Pretendo contar toda a minha vida num livreto que estou preparan­do. Há certas passagens desse itinerário das quais não posso orgulhar-me. São tempos de contradição, paradoxais mesmo. Sei, no entanto, que Deus me permitiu tantas experiências, para hoje reconhecer sua Miseri­córdia e poder melhor orientar alguns irmãos.

Na minha ignorância escrevi, ensinei e preguei contra a Igreja, o Santo Padre o Papa, seus Ministros, a Eucaristia, a Virgem Maria...

Tempos obscuros, esses de cegueira espiritual.

Nessa caminhada cheguei a ser ordenado Pastor protestante e professor de Teologia em algumas Faculdades dos Protestantes.
Como foi que vim para o seio da nossa Santa Igreja Católica?
É o que pretendo narrar aqui, mesmo que de forma muito resumida.
Tudo aconteceu num domingo de manhã. A igreja que no mo­mento pastoreava, estava cheia. Logo após a Escola Dominical teríamos a chamada Ceia do Senhor. Após belos cânticos, como Pastor, abri a Bíblia, para pregar antes da distribuição da Ceia. Como de costume, abri em 1 Corintios 11, 23-32, passagem sobre a qual já havia pregado tantas vezes e que tinha estudado com seriedade. Ao ler os versículos 23 e 24: Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: ISTO É O MEU CORPO, QUE É ENTREGUE POR VÓS... Volto a afirmar: quantas vezes havia lido, estudado e pregado esse texto! Mas nesse domingo foi diferente. As palavras do Senhor falaram fundo ao meu coração: ISTO É O MEU CORPO.

Eu havia aprendido com meus professores de teologia, estudado nos compêndios clássicos da teologia protestante que o texto devia ser entendido como: "representa" o meu corpo, "simboliza" o meu corpo. Eu havia aprendido ainda que tudo aquilo era um mero memorial, nem mesmo era sacramento, mas uma simples ordenança...

Mas ali estava a Palavra de Deus dizendo claramente: ISTO É O MEU CORPO. Perturbado, continuei a celebração, sem deixar transpare­cer tudo que se passava em meu coração. Sem nada revelar a ninguém, iniciei um estudo mais sério, mais cuidadoso, sobre o assunto. Li e reli várias vezes os Evangelhos e todo o restante do Novo Testamento em busca de uma resposta que acabasse com aquela dúvida em meu cora­ção.

Após dois anos de estudos, regados de lágrimas e orações, estando um dia de joelhos em meu quarto, a sós, com a Bíblia aberta sobre a cama, estudando no Evangelho de São João 6, 25-71, descobri a maravi­lhosa verdade sobre a Eucaristia. Caí em prantos de alegria incontida. Poucas horas antes, eu havia-me ajoelhado como um Pastor protestante, embora com o coração aflito, cheio de dúvidas, e eis que agora me le­vanto como Católico Apostólico Romano!

Deus seja Bendito para sempre!
Eu sabia que somente a Igreja Católica ensinava a verdade sobre a Eucaristia: a presença real do Cristo na Hóstia e no Vi­nho consagrados. É uma longa história contar como foi a minha confissão para minha esposa e filhos... Todos bem integrados no Protestan­tismo: dois de meus filhos- os mais velhos- como co-pastores em Curiti­ba. Uma filha estudando Teologia e um outro filho trabalhando também no meio protestante. Isso fica para o meu livreto. Também a reação de meus irmãos Protestantes. O que devo dizer, é que sofri muito... Minha família também. Fui então procurar um Padre e confessar a ele minha decisão e também dúvidas sobre tantos outros assuntos como: imagens, purgatório, comunhão dos Santos, virgindade perpétua de Nossa
Se­nhora... Deus me guiou ao bom Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira, pároco da igreja de São João Batista, em Atibaia, Estado de São Paulo. Ele me recebeu com muito amor e atenção, o que é próprio desse servo do Deus Altíssimo. Apresentou-me ao piedoso e culto Bispo, meu grande e bom amigo, Dom Antônio Pedro Misiara.

Fiz minha caminhada até receber Jesus Eucarístico e ver filhos fa­zendo a Primeira Comunhão.

Quando deixei os Protestantes, era o mês de outubro. Fiquei portanto desempregado... Logo as economias se acabaram. Não conse­guia emprego, embora professor formado em três cursos universitários. Tudo porque era final de ano letivo. Sem que Mons. Lélio ou o Senhor Bispo soubesse, eu e minha família ficamos sem alimentos... Como mo­rávamos numa chácara, passamos a comer somente mandioca que ali existia. Fiz até um versinho na época: "Mandioca no almoço, mandioca no jantar, mandioca todo dia, mandioca sem sar (isto é, sal - o sar é para rimar com jantar"). Acabaram-se as boas amigas mandiocas e ficamos dois ou três dias sem alimento algum. Rezávamos intensamente pedindo ajuda de Deus. Ninguém o sabia, e muito menos os meus irmãos pro­testantes, pois se o soubessem diriam: é castigo de Deus.

Naquele momento, e com muito estudo, por estar desempregado, descobri na Palavra de Deus, a Bíblia, todas as maravilhosas verdades sobre a Virgem Maria e sobre as santas doutrinas de nossa Igreja Católi­ca. Tudo obra da graça de Deus.

Num desses dias de jejum forçado, uma de minhas filhas, a Susan (na época tínhamos oito filhos e hoje nove, graças a Deus) me disse: Pa­pai, estou morrendo de fome, mas, sinceramente, o meu maior desejo era comer um pedaço de 'marrom glacê'. É o doce preferido dela. Em resposta e sem pensar, lhe disse: Pois vá ao seu quarto, dobre seus joe­lhos e peça à Virgem Maria uma lata de marrom glacê. Ela respondeu firme: Pois eu vou pedir agora mesmo, e quero ver se a Virgem Maria ouve mesmo orações. Um esclarecimento: já éramos católicos, mas dado o bloqueio psicológico, devido aos anos de pregações ouvidas e livros li­dos contra Nossa Senhora, não éramos capazes de rezar Ave Maria ou outra oração mariana. Tinha Nossa Senhora na mente, mas sabia que faltava vir ao coração. Eu não sei, confesso-o, como transmitir aqui o que se passava comigo nesse sentido. Espero que o leitor me entenda. Vol­tando ao momento em que ouvi aquela resposta de minha filha Susan, minha esposa que também a ouviu e o que havia dado como resposta à Susan, disse-me: Você não devia ter dito isso, pois a Susan pode pedir uma lata de doce marrom glacê e não receber. Quem sabe se Deus quer provar mais ainda nossa fé. Ela tinha razão e muito séria, o que contarei no meu livreto. Respondi, então, à minha esposa: Vamos, então, para o nosso quarto pedir a Nossa Senhora que não permita a Susan perder sua fé, tão nova e ainda pequena. Susan já estava fazendo o pedido em seu quarto. Eu e minha esposa nos ajoelhamos em nosso quarto, e pela pri­meira vez, rezamos uma Ave Maria e uma oração espontânea dirigida à Virgem Maria. Pedimos que guardasse a fé de Susan. É claro que não pedimos o marrom glacê.

No outro dia de manhã, alguém bate palmas lá no portão de entra­da de nossa chácara. Pelo vitro vi que era um jovem de barbas e um cru­cifixo bem visível numa corrente ao pescoço. Vi logo que não eram os meus irmãos protestantes que novamente vinham discutir Bíblia comigo, na vã tentativa de demover-me de ir para a Igreja Católica. Meu filho Alden correu e abriu o portão. Ele, o jovem, se fazia acompanhar de uma também jovem senhora. Estavam num carro fusca amarelo. Eu, esposa e filhos já estávamos na varanda para recebê-los. O jovem então disse: Pastor Francisco, eu sou o Padre José Carlos Brilha (o meu bom amigo Padre Brilha!) e essa é a Magui (apelido carinhoso de Maria Guilhermina Michele). Disse, então, do prazer em conhecê-los. Ainda na varanda, vi quando a Magui, virando-se para o Pe. Brilha, lhe disse: Padre, diga ao Pastor o que viemos aqui fazer. O Padre respondeu: Diga você, pois foi com você que Deus falou. E ela, com ar encabulado, me disse: Olha, Pastor, não sei como o senhor vai entender o que agora vou-lhe dizer. Essa noite que passou, eu tive por duas ou três vezes sonhos ou pesade­los com o senhor, não sei. Sonhei que alguém me dizia: leve alimentos na casa do Pastor Francisco! Não sei o que o senhor pensa, mas não leve a mal! Eu e minha irmã, Regina, fomos ao supermercado e fizemos uma boa compra e aqui trazemos para o Senhor".
Mal acabando de dizer essas palavras, abriu a porta do seu carro, do lado do motorista, reclinou o banco e de uma das caixas que se en­contravam sobre o banco traseiro, retirou uma lata e, olhando para minha filha Susan, disse: E essa lata de doce foi Nossa Senhora que lhe mandou. Era uma lata de marrom glacê!
Com voz embargada pela emoção, disse àquela senhora: A senhora sonhou isso também? A senhora sonhou que devia trazer uma lata de marrom glacê e dá-la para minha filha Susan? Ela respondeu: Isso não, eu apenas peguei agora essa lata e dei para sua filha. Oito filhos, e abaixo da Susan um filho e uma filhinha. Por que logo para Susan? Sim, eu sei a resposta. Era a Mãe do céu que queria entrar no meu coração, no coração daquela família. Não bastava tê-la em nossa mente. Aquele momento foi de lágrimas e de louvor ao Altíssimo Deus por nos ter dado tão sublime Mãe. Naquele momento, nosso amor e nossa fé na Virgem Maria cres­ceram profundamente. Foi como o desabrochar de uma flor. Desde aquela data, estamos trabalhando no Reino de Deus, falando das glórias da Virgem Maria onde quer que vamos. Muitas e muitas graças, eu e mi­nha família temos recebido pelas mãos de Nossa Senhora.
Pelas mãos da Mãe do Céu viemos residir em Anápolis, Goiás, e aqui pelas mãos santas do nosso muito amado Bispo Dom Manoel Pesta­na Filho, esse culto e inteligente defensor da sã doutrina, nosso orientador espiritual, nosso líder da Fé, recebemos a Ordenação ao Diaconato Permanente. Somos Diácono de Cristo a serviço de Nossa Senhora. Sou Diácono da Virgem Maria. Glória a Deus!
Penso que os leitores entenderam agora a razão do título que dei à Virgem Maria neste artigo. Voltaremos, se Deus nos permitir, a falar das glórias da Virgem Maria.”