Salve Maria!

Sejam bem vindos!!

sábado, 1 de setembro de 2012

Aparições de Nossa Senhora em Piedade dos Gerais-MG

 
Photograph
 
 
Desde setembro de 1987 Nossa Senhora vem aparecendo em Piedade dos Gerais - MG, transmitindo quase diariamente as Mensagens do Céu à Comunidade Fraterna e aos peregrinos que vão em busca da Palavra de Deus e das bênçãos do Céu.
 
A PRIMEIRA APARIÇÃO


Era uma linda tarde de sábado, 19 de setembro de 1987. Iniciava-se a primavera e um novo tempo de revelações e bênçãos celestiais.

Na tranqüila Fazenda Barro Vermelho, onde viviam o Sr. Antônio, sua esposa Maria José (D. Tilica), e seus 7 filhos: Irene (Noca), Geraldo (Ladinho), Irenize (Nizinha), Marilda, Euclides (Digão), Juliana e Antônio Augusto (Toninho). Tudo transcorria costumeiramente normal.

Os filhos mais velhos trabalhavam, e os mais novos brincavam juntamente com os primos: Íris, José Mário, Inezinha e Fabiana.

Euclides e José Mário haviam saído para pescar.

Por volta das 14:30hs, a Marilda, a Íris, a Inezinha e a Fabiana estavam brincando num valo próximo à casa cercado de gigantescas árvores, que exibiam cipós de todos os tamanhos.

Elas ouviram fortes badaladas de sinos, e percebendo uma grande mudança no local, que havia se escurecido como para um forte temporal, saíram em direção à casa.

Ao se afastarem do valo, elas viram o sol a brilhar intensamente e chamaram a Juliana, que estava na varanda da casa para ver o que estava acontecendo.

Quando entraram novamente no valo, a Marilda, a Íris e a Juliana se assustaram ao ver, segundo elas, um fantasma flutuando no ar.

Correram a chamar pelo pai que, com uma foice na mão, percorreu minuciosamente o local sem nada encontrar.

As crianças, ao serem repreendidas pelo Sr. Antônio relataram o seguinte: a sobrinha Íris disse que sua vestimenta era branquinha. Juliana, por sua vez disse que Ela tinha a cabeça branca. E a Marilda viu que seus pés estavam descalços e não tocavam o chão, mas sim uma pequena nuvem como que de algodão. A Fabiana e a Inezinha nada tinham visto.

Orientadas pelo pai, retornaram ao local juntamente com Irenize - uma irmã mais velha - para rezar e pedir a Deus proteção.

Quando iniciaram a oração do Pai Nosso, Juliana, Íris e Marilda exclamaram juntas: “Estou vendo uma linda mulher no céu.” Irenize prostrou-se por terra a dizer: “Eu não vejo porque sou pecadora!”

O Sr. Antônio aproximando-se, tomou Juliana nos braços, que lhe disse: “Ela é linda demais , eu não consigo olhar para Ela sem chorar! O senhor não está vendo porque está cego!”

A mulher neste momento colocou a mão esquerda no coração e com a outra chamava as crianças para si.

Ainda com a Juliana nos braços, o Sr. Antônio tentou se aproximar da mulher que, afastando-se e elevando-se, sumiu no céu.

No dia seguinte, após ajudar na Santa Missa, o Sr. Antônio. contou o acontecido ao Pároco Frei Joaquim, que dele recebeu a seguinte orientação: “Reze e deixe que as coisas aconteçam naturalmente. Não conte para ninguém e procure observar se a tal mulher trás consigo um véu, porque o véu é o símbolo da virgindade de Nossa Senhora.

Mas uma das sobrinhas do Sr. Antônio, contou para uma amiga, que contou para uma prima...

A notícia se espalhou por toda redondeza e a rotina da família nunca mais foi a mesma. Muitos fatos extraordinários aconteceram, principalmente nos corações daquela humilde família que, sem saber, se abria para o maior acontecimento de suas vidas.

Marilda Cleonice de Santana, tinha por ocasião desta primeira aparição 12 anos, sua irmã Maria Juliana Xavier de Santana tinha 8 anos e sua prima Íris 10 anos.

Nossa Senhora nada disse nesta primeira aparição, somente chamava com gestos as crianças para o seu coração.
 
A SEGUNDA APARIÇÃO

A Fazenda Barro Vermelho tornava-se cenário para maravilhosos acontecimentos após a primeira manifestação da Virgem Maria.
Orante e silenciosa, a família observara os conselhos do pároco Frei Joaquim. Cada qual na sua humildade, nas suas tarefas diárias aguardava a realização do Plano de Deus, sem sequer imaginar a sua grandiosidade.
Nada era igual na fazenda, a natureza parecia festejar. Até o cantar dos pássaros era diferente. Todos notavam.
Estando a família na varanda da casa, Marilda e a Juliana avistaram bem no alto do monte - onde posteriormente veio a ser o local das aparições - Maria Santíssima, com uma vela acesa na mão. Atrás dela havia um cruzeiro luminoso, e muitos carneirinhos em volta.
Ao narrarem essa visão, Sr. Antônio confiante colocou a sua vontade nas mãos de Deus e os dias foram passando.
No sábado seguinte - 26 de setembro de 1987 - veio a D. Terezinha, mãe da Íris, conversar pessoalmente com a família do Sr. Antônio sobre os acontecimentos do sábado anterior.
Enquanto conversavam, Maria Santíssima apareceu sentada no ar com um terço nas mãos e uma linda criancinha em seus braços.
Imediatamente a Marilda, a Juliana e a Íris saíram correndo como se não existisse nenhum obstáculo e chegaram ao local em que se dava a aparição.
Cuidadosamente as três perguntaram: “Quem é a Senhora?”
Maria Santíssima deu um sorriso e disse: “Sou a Mãe de vocês!”
Sem entender o sentido destas palavras, perguntaram novamente: “Qual é o seu nome?”
Neste momento a criança desapareceu de seus braços e com uma varinha prateada escreveu no ar com letras brilhantes: “EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO, A MÃE DE JESUS! SOU NOSSA SENHORA!”
As crianças perguntaram então o que Ela desejava, e aí apareceu em suas mãos uma bola escura. Por cima da bola havia uma cruz brilhante. Depois Ela mostrou uma vela acesa e um buquê de rosas brancas, com uma única rosa vermelha ao centro. Ela pediu que fossem à missa e rezassem muito, e que estivessem naquele local todos os sábados às 14:30 horas.
No principio as mensagens eram escritas no ar pela Virgem Santíssima. A Marilda e a Íris apontando com o dedo iam lendo. Como a Juliana não sabia ler, ela escutava e transmitia a mensagem ao povo juntamente com a irmã Marilda e a prima Íris.
Assim as aparições começaram a acontecer todos os sábados, posteriormente passando também aos domingos, até chegarem a ser diariamente.
Com as mensagens veio a explicação dos símbolos da segunda aparição: A bola negra representa o mundo nas trevas; a cruz brilhante por cima nos lembra que Jesus deu a sua vida por nós; a vela acesa nos diz que somente a Luz de Cristo pode salvar a humanidade. O buquê de rosas brancas com uma rosa vermelha no centro quer dizer que todos têm o mesmo sangue do seu Filho Jesus. A criança nos braços representa todos os filhos de Deus. E o terço, pedido urgente de oração e de conversão. 
 
Os Novos Videntes

Já se passavam quase três meses da primeira aparição. A Fazenda Barro Vermelho recebera de um Sacerdote o nome de “Vale da Imaculada Conceição” e acolhia grande número de pessoas. Eram os vizinhos, padres, teólogos... O que cada vez mais modificava a vida tranqüila da família Xavier de Santana.
A Santa Igreja não se manifestava, prudente aguardava os acontecimentos que se tornavam cada vez mais freqüentes.
Na tarde de 08 de dezembro de 1987, numa quarta-feira - marcada pela Santíssima Virgem - cerca de 3.000 pessoas vieram ao local das aparições em busca dos sinais que o Céu daria naquele dia.
E durante a mensagem, as rosas mudavam de cor, as árvores balançavam e se dobravam ao chão. Outras davam frutos ou se enchiam de flores. Uma chuva molhou completamente todos que estavam os presentes, mas não molhava as crianças.
Após a mensagem, o sol brilhou fortemente e muitos tiveram visões. E inexplicavelmente, como em Fátima - Portugal, todos estavam com suas roupas secas e a terra totalmente enxuta.
A Santíssima Virgem esclareceu: “O grande sinal é Jesus na Eucaristia, o resto são presentes.”
O mais belo fenômeno sem dúvida é a conversão, a mudança de vida. Disse Nossa Senhora certa vez: “As mais belas coisas da vida não são vistas e nem tocadas, mas sentidas com o nosso coração.” E perguntou: “Onde estão muitos daqueles que presenciaram tantos sinais vindos do Céu? E os que se converteram?”
Os que se converteram ainda hoje vivem esta graça. Mas os que viram a graça somente com os olhos da carne, não as têm no coração.
Na noite de 14 de dezembro de 1987, a pedido da Santíssima Virgem, a família se reuniu para rezar com parentes e amigos na casa de Íris, em Piedade dos Gerais, e pela primeira vez Nossa Senhora apareceu fora da Fazenda Barro Vermelho.
Houve grandes e magníficas manifestações e sinais no céu e na terra. Muitos tiveram belíssimas visões.
No dia do aniversário do Sr. Antônio, o Céu lhe preparara um presente: o seu filho caçula, Antônio Augusto (Toninho), que nessa ocasião tinha 5 anos, Euclides (Digão) com 10 anos, Fabiana (prima dos demais) com 6 anos, receberam de Deus a graça de ouvir, ver e falar com a Santíssima Virgem. José Mário (irmão de Íris, primo dos demais) com anos via a sombra de Nossa Senhora e ouvia junto dos demais a angelical voz da Rainha do Céu, que deixara de transmitir as mensagens por meio da escrita.
Até então, a Marilda, a Juliana e a Íris transmitiam ao mesmo tempo a mensagem. Nesta noite, a Marilda recebeu do Céu a missão de Porta-Voz de Maria ao mundo.
Os 7 pequenos privilegiados: Marilda, Juliana, Íris, Fabiana, Toninho, Digão e José Mário, em êxtase, foram levados ao inferno, ao purgatório e ao Céu. Deus lhes confiou 7 segredos que ficarão guardados no silêncio de seus corações até que chegue o momento de serem revelados ao mundo.
Entre tantas maravilhas e hinos de louvor permaneceram juntos até o amanhecer.
Atualmente, Íris, José Mário, Fabiana, Euclides e Antônio Augusto não vêem mais Nossa Senhora, porém não são menos agraciados por Deus. Eles apenas vivem a sua vontade, que é a mais perfeita. Trazem em suas vidas lembranças divinas e celestes que jamais se apagarão em seus corações.
 
 


terça-feira, 6 de março de 2012

Morre Diácono do milagre do Marron Glacê

O diácono Francisco de Almeida morreu aos 72 anos, depois de lutar por algum tempo contra uma séria enfermidade.  Ordenado em 1987, pelo bispo Dom Manoel Pestana Filho, exerceu o ministério diaconal por 25 anos. Ao longo de suas atividades, escreveu livros e apresentou programas de rádio, com enfoque para Eucaristia e mensagens marianas. Depois retornou ao protestantismo e escreveu uma  "confissão pública" negando o testemunho do Marrom Glacê, inclusive dizendo que mentiu nele para converter as pessoas.
Antes do seu falecimento, recebeu os sacramentos de Reconciliação, Eucaristia e Unção dos Enfermos.



 


O TESTEMUNHO


NOSSA SENHORA DO MARROM GLACÊ


"Nossa Senhora possui muitos títulos. Afinal, ela é Rainha por ser Mãe do Rei dos Reis, Nosso Senhor Jesus Cristo. Como Rainha, é natural que tenha tantos títulos, sendo, no entanto, ela a única e mesma pessoa.


Esse inusitado, e até exótico título: NOSSA SENHORA DO MAR­ROM GLACÊ, estou dando para narrar um pouco do muito amor que a Virgem Maria tem demonstrado por mim, pobre pecador. Seria longo contar todo o meu itinerário religioso. Não cabe fazê-lo aqui, nesse arti­go. Pretendo contar toda a minha vida num livreto que estou preparan­do. Há certas passagens desse itinerário das quais não posso orgulhar-me. São tempos de contradição, paradoxais mesmo. Sei, no entanto, que Deus me permitiu tantas experiências, para hoje reconhecer sua Miseri­córdia e poder melhor orientar alguns irmãos.

Na minha ignorância escrevi, ensinei e preguei contra a Igreja, o Santo Padre o Papa, seus Ministros, a Eucaristia, a Virgem Maria...

Tempos obscuros, esses de cegueira espiritual.

Nessa caminhada cheguei a ser ordenado Pastor protestante e professor de Teologia em algumas Faculdades dos Protestantes.
Como foi que vim para o seio da nossa Santa Igreja Católica?
É o que pretendo narrar aqui, mesmo que de forma muito resumida.
Tudo aconteceu num domingo de manhã. A igreja que no mo­mento pastoreava, estava cheia. Logo após a Escola Dominical teríamos a chamada Ceia do Senhor. Após belos cânticos, como Pastor, abri a Bíblia, para pregar antes da distribuição da Ceia. Como de costume, abri em 1 Corintios 11, 23-32, passagem sobre a qual já havia pregado tantas vezes e que tinha estudado com seriedade. Ao ler os versículos 23 e 24: Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: ISTO É O MEU CORPO, QUE É ENTREGUE POR VÓS... Volto a afirmar: quantas vezes havia lido, estudado e pregado esse texto! Mas nesse domingo foi diferente. As palavras do Senhor falaram fundo ao meu coração: ISTO É O MEU CORPO.

Eu havia aprendido com meus professores de teologia, estudado nos compêndios clássicos da teologia protestante que o texto devia ser entendido como: "representa" o meu corpo, "simboliza" o meu corpo. Eu havia aprendido ainda que tudo aquilo era um mero memorial, nem mesmo era sacramento, mas uma simples ordenança...

Mas ali estava a Palavra de Deus dizendo claramente: ISTO É O MEU CORPO. Perturbado, continuei a celebração, sem deixar transpare­cer tudo que se passava em meu coração. Sem nada revelar a ninguém, iniciei um estudo mais sério, mais cuidadoso, sobre o assunto. Li e reli várias vezes os Evangelhos e todo o restante do Novo Testamento em busca de uma resposta que acabasse com aquela dúvida em meu cora­ção.

Após dois anos de estudos, regados de lágrimas e orações, estando um dia de joelhos em meu quarto, a sós, com a Bíblia aberta sobre a cama, estudando no Evangelho de São João 6, 25-71, descobri a maravi­lhosa verdade sobre a Eucaristia. Caí em prantos de alegria incontida. Poucas horas antes, eu havia-me ajoelhado como um Pastor protestante, embora com o coração aflito, cheio de dúvidas, e eis que agora me le­vanto como Católico Apostólico Romano!

Deus seja Bendito para sempre!
Eu sabia que somente a Igreja Católica ensinava a verdade sobre a Eucaristia: a presença real do Cristo na Hóstia e no Vi­nho consagrados. É uma longa história contar como foi a minha confissão para minha esposa e filhos... Todos bem integrados no Protestan­tismo: dois de meus filhos- os mais velhos- como co-pastores em Curiti­ba. Uma filha estudando Teologia e um outro filho trabalhando também no meio protestante. Isso fica para o meu livreto. Também a reação de meus irmãos Protestantes. O que devo dizer, é que sofri muito... Minha família também. Fui então procurar um Padre e confessar a ele minha decisão e também dúvidas sobre tantos outros assuntos como: imagens, purgatório, comunhão dos Santos, virgindade perpétua de Nossa
Se­nhora... Deus me guiou ao bom Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira, pároco da igreja de São João Batista, em Atibaia, Estado de São Paulo. Ele me recebeu com muito amor e atenção, o que é próprio desse servo do Deus Altíssimo. Apresentou-me ao piedoso e culto Bispo, meu grande e bom amigo, Dom Antônio Pedro Misiara.

Fiz minha caminhada até receber Jesus Eucarístico e ver filhos fa­zendo a Primeira Comunhão.

Quando deixei os Protestantes, era o mês de outubro. Fiquei portanto desempregado... Logo as economias se acabaram. Não conse­guia emprego, embora professor formado em três cursos universitários. Tudo porque era final de ano letivo. Sem que Mons. Lélio ou o Senhor Bispo soubesse, eu e minha família ficamos sem alimentos... Como mo­rávamos numa chácara, passamos a comer somente mandioca que ali existia. Fiz até um versinho na época: "Mandioca no almoço, mandioca no jantar, mandioca todo dia, mandioca sem sar (isto é, sal - o sar é para rimar com jantar"). Acabaram-se as boas amigas mandiocas e ficamos dois ou três dias sem alimento algum. Rezávamos intensamente pedindo ajuda de Deus. Ninguém o sabia, e muito menos os meus irmãos pro­testantes, pois se o soubessem diriam: é castigo de Deus.

Naquele momento, e com muito estudo, por estar desempregado, descobri na Palavra de Deus, a Bíblia, todas as maravilhosas verdades sobre a Virgem Maria e sobre as santas doutrinas de nossa Igreja Católi­ca. Tudo obra da graça de Deus.

Num desses dias de jejum forçado, uma de minhas filhas, a Susan (na época tínhamos oito filhos e hoje nove, graças a Deus) me disse: Pa­pai, estou morrendo de fome, mas, sinceramente, o meu maior desejo era comer um pedaço de 'marrom glacê'. É o doce preferido dela. Em resposta e sem pensar, lhe disse: Pois vá ao seu quarto, dobre seus joe­lhos e peça à Virgem Maria uma lata de marrom glacê. Ela respondeu firme: Pois eu vou pedir agora mesmo, e quero ver se a Virgem Maria ouve mesmo orações. Um esclarecimento: já éramos católicos, mas dado o bloqueio psicológico, devido aos anos de pregações ouvidas e livros li­dos contra Nossa Senhora, não éramos capazes de rezar Ave Maria ou outra oração mariana. Tinha Nossa Senhora na mente, mas sabia que faltava vir ao coração. Eu não sei, confesso-o, como transmitir aqui o que se passava comigo nesse sentido. Espero que o leitor me entenda. Vol­tando ao momento em que ouvi aquela resposta de minha filha Susan, minha esposa que também a ouviu e o que havia dado como resposta à Susan, disse-me: Você não devia ter dito isso, pois a Susan pode pedir uma lata de doce marrom glacê e não receber. Quem sabe se Deus quer provar mais ainda nossa fé. Ela tinha razão e muito séria, o que contarei no meu livreto. Respondi, então, à minha esposa: Vamos, então, para o nosso quarto pedir a Nossa Senhora que não permita a Susan perder sua fé, tão nova e ainda pequena. Susan já estava fazendo o pedido em seu quarto. Eu e minha esposa nos ajoelhamos em nosso quarto, e pela pri­meira vez, rezamos uma Ave Maria e uma oração espontânea dirigida à Virgem Maria. Pedimos que guardasse a fé de Susan. É claro que não pedimos o marrom glacê.

No outro dia de manhã, alguém bate palmas lá no portão de entra­da de nossa chácara. Pelo vitro vi que era um jovem de barbas e um cru­cifixo bem visível numa corrente ao pescoço. Vi logo que não eram os meus irmãos protestantes que novamente vinham discutir Bíblia comigo, na vã tentativa de demover-me de ir para a Igreja Católica. Meu filho Alden correu e abriu o portão. Ele, o jovem, se fazia acompanhar de uma também jovem senhora. Estavam num carro fusca amarelo. Eu, esposa e filhos já estávamos na varanda para recebê-los. O jovem então disse: Pastor Francisco, eu sou o Padre José Carlos Brilha (o meu bom amigo Padre Brilha!) e essa é a Magui (apelido carinhoso de Maria Guilhermina Michele). Disse, então, do prazer em conhecê-los. Ainda na varanda, vi quando a Magui, virando-se para o Pe. Brilha, lhe disse: Padre, diga ao Pastor o que viemos aqui fazer. O Padre respondeu: Diga você, pois foi com você que Deus falou. E ela, com ar encabulado, me disse: Olha, Pastor, não sei como o senhor vai entender o que agora vou-lhe dizer. Essa noite que passou, eu tive por duas ou três vezes sonhos ou pesade­los com o senhor, não sei. Sonhei que alguém me dizia: leve alimentos na casa do Pastor Francisco! Não sei o que o senhor pensa, mas não leve a mal! Eu e minha irmã, Regina, fomos ao supermercado e fizemos uma boa compra e aqui trazemos para o Senhor".
Mal acabando de dizer essas palavras, abriu a porta do seu carro, do lado do motorista, reclinou o banco e de uma das caixas que se en­contravam sobre o banco traseiro, retirou uma lata e, olhando para minha filha Susan, disse: E essa lata de doce foi Nossa Senhora que lhe mandou. Era uma lata de marrom glacê!
Com voz embargada pela emoção, disse àquela senhora: A senhora sonhou isso também? A senhora sonhou que devia trazer uma lata de marrom glacê e dá-la para minha filha Susan? Ela respondeu: Isso não, eu apenas peguei agora essa lata e dei para sua filha. Oito filhos, e abaixo da Susan um filho e uma filhinha. Por que logo para Susan? Sim, eu sei a resposta. Era a Mãe do céu que queria entrar no meu coração, no coração daquela família. Não bastava tê-la em nossa mente. Aquele momento foi de lágrimas e de louvor ao Altíssimo Deus por nos ter dado tão sublime Mãe. Naquele momento, nosso amor e nossa fé na Virgem Maria cres­ceram profundamente. Foi como o desabrochar de uma flor. Desde aquela data, estamos trabalhando no Reino de Deus, falando das glórias da Virgem Maria onde quer que vamos. Muitas e muitas graças, eu e mi­nha família temos recebido pelas mãos de Nossa Senhora.
Pelas mãos da Mãe do Céu viemos residir em Anápolis, Goiás, e aqui pelas mãos santas do nosso muito amado Bispo Dom Manoel Pesta­na Filho, esse culto e inteligente defensor da sã doutrina, nosso orientador espiritual, nosso líder da Fé, recebemos a Ordenação ao Diaconato Permanente. Somos Diácono de Cristo a serviço de Nossa Senhora. Sou Diácono da Virgem Maria. Glória a Deus!
Penso que os leitores entenderam agora a razão do título que dei à Virgem Maria neste artigo. Voltaremos, se Deus nos permitir, a falar das glórias da Virgem Maria.”




terça-feira, 4 de outubro de 2011

Profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso (2) - Origem da milagrosa imagem

Madre Mariana de Jesus Torres, quadro de época
continuação do post anterior

A vida de Madre Mariana de Jesus Torres, a quem Nossa Senhora do Bom Sucesso apareceu, foi escrita com admirável unção por Frei Manoel de Sousa Peraira, na segunda metade do séc. XVIII, baseando-se no Cuadernón, que ele pôde consultar.

Este Cuadernón foi posteriormente escondido, em local e data desconhecidos, a fim de preservá-lo das perseguições religiosas pelas quais viria a passar o Equador nos séculos XIX e XX.

No livro A Vida Admirável da Rvda. Madre Mariana de Jesus Torres”, de 264 páginas, no qual se baseiam estas linhas, Frei Manoel relata pormenorizadamente as três mortes e duas ressurreições de Madre Mariana, sua atuação como religiosa modelar, seus sofrimentos e lutas, os estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (os quais ela recebeu aos 25 anos) e outros fatos extraordinários de sua admirável vida mística.

Seu corpo incorrupto, que assim se conserva desde sua derradeira morte em 16 de janeiro de 1635, em capela de seu mosteiro, confirma alguns desses fatos.

Neste artigo, limitar-nos-emos a abordar mais extensamente a aparição de Nossa Senhora para lhe ordenar a confecção de sua imagem, e como esta foi realizada; ocupar-nos-emos também das revelações que Madre Mariana recebeu da Santíssima Virgem, com referência particular aos dias em que vivemos.

Corpos incorruptos de religiosas no convento das aparições

No ano de 1610, rezava insistentemente Madre Mariana à primeira hora da madrugada, prostrada ao solo no coro, pelas necessidades de seu mosteiro, da colônia espanhola da América e da Igreja, quando notou a presença de uma Senhora de extraordinária formosura, sustentando no braço esquerdo um Menino belo como a aurora. Emocionada, a religiosa perguntou:
— Quem sois, linda Senhora, e que desejais de mim, que sou só uma sofrida monja?

— Sou Maria do Bom Sucesso, a Rainha dos Céus e da Terra. Porque me invocaste com terno afeto, venho do Céu consolar teu aflito coração. Tuas orações, lágrimas e penitências são muito agradáveis a nosso Pai Celestial. Na mão direita, tenho o báculo que vês, pois quero governar este meu mosteiro como Priora e Mãe. Satanás quer destruir esta obra de Deus, mas não o conseguirá, porque Eu sou a Rainha das Vitórias e a Mãe do Bom Sucesso, sob cuja invocação quero fazer prodígios em todos os séculos.


É vontade de meu Filho Santíssimo que mandes confeccionar uma imagem, tal como me vês, e que a coloques no trono da abadessa. Na minha mão direita porás o báculo e as chaves da clausura, em sinal de minha propriedade e autoridade. Em minha mão esquerda porás meu Divino Filho. Eu mesma governarei este meu Mosteiro.

— Senhora —ponderou a religiosa — como realizar tudo isso, se até desconheço Vossa estatura?

— Dá-me o cordão franciscano que trazes à cintura.

A Santíssima Virgem o tomou e colocou uma de suas extremidades na mão de seu Divino Filho, que o aplicou à cabeça da Mãe, indicando a Madre Mariana que, com a outra ponta, tocasse seus pés.

O cordão milagrosamente se esticou, até alcançar a estatura exata da Santíssima Virgem.

— Aqui tens, minha filha, a medida de tua Mãe do Céu. Meu servo Francisco del Castilho, a quem explicarás minhas feições e minha postura, talhará minha imagem, pois tem reta consciência e observa religiosamente os mandamentos de Deus e da Igreja. De tua parte, ajuda-o com orações e humildes sofrimentos”.

Francisco del Castillo preparou-se com penitências, para tão alto encargo: confessou-se, comungou, e no dia 15 de setembro de 1610 iniciou a confecção da imagem.

Quando faltavam apenas os retoques finais, certo de que a imagem, embora satisfatória, nem de longe representava o que Madre Mariana havia visto, resolveu não só fazer mais penitência, mas saiu de viagem em busca das melhores tintas para concluir o trabalho.



De regresso, surpreendeu-se ao encontrar já concluída a imagem. Diante do bispo, fez juramento escrito para testemunhar que a imagem não era obra sua, e que a havia encontrado, ao voltar, com uma forma muito diferente da que havia deixado, seis dias antes.

Madre Mariana de Jesus descreve assim os acontecimentos: rezava às três horas da madrugada do dia 16 de janeiro de 1611, no coro, onde estava a imagem que ia sendo esculpida por Francisco del Castillo, quando viu os arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, os quais se apresentavam diante do trono da Rainha dos Céus.

São Miguel, saudando-a, disse: “Ave Maria, Filha de Deus Padre”; São Gabriel acrescentou: “Ave Maria, Mãe de Deus Filho”; e São Rafael concluiu: “Maria Santíssima, Esposa puríssima do Espírito Santo”.

Nesse momento apareceu São Francisco de Assis, e se uniu aos três arcanjos. Seguidos da milícia celeste, acercaram-se da imagem semi-acabada, transformando-a e refazendo-a, dando-lhe uma beleza inigualável que mão humana jamais poderia conferir.

A Virgem estava totalmente iluminada, como se estivesse no meio do sol. Do alto, a Santíssima Trindade olhava comprazida o que acontecia, e os anjos entoavam suas melodias.

No meio de todas essas alegrias, a Rainha do Céu penetrou pessoalmente na imagem, como raios de sol que se introduzem em um cristal.

Como que tomando vida, tornou-se resplandecente, e com celestial melodia cantou o Magnificat. Os anjos entoaram o hino Salve Sancta Parens (Ave, ó Santa Progenitora).

Essa foi a origem da milagrosa imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

As extraordinárias revelações da Virgem Santíssima

Madre Mariana recebeu grande número de revelações, nas quais Nossa Senhora profetizou acontecimentos do século XX e vários que já se realizaram. Convido o leitor a tomar conhecimento de alguns, dentre muitos.

Talvez para algum leitor, habituado às precisões matemáticas de hoje (aliás, de si elogiáveis), seja útil mostrar antes a conexão entre o que Nossa Senhora diz sobre o século XX e o que se passa em 2010.


Procissão na festa no convento das aparições
Com efeito, cada século se define mais pelo desenrolar dos acontecimentos relevantes que nele se verificam do que pelos dois zeros que caracterizam o ano como múltiplo de cem.

Assim, os historiadores situam a Revolução Francesa como acontecimento do século XVIII, ao passo que ela se prolongou, com sua difusão por Napoleão Bonaparte, até o Congresso de Viena em 1815; e só consideram concluído o séc. XIX com o fim da Belle Époque e o início da I Guerra Mundial, em 1914.

 
Isto porque a conceituação mais adequada de um século reside no significado profundo que ele tem na arquitetonia da História.

Outro exemplo: quando Paulo VI e João Paulo II tratam, com clareza e precisão, da tragédia ocorrida na Santa Igreja depois do Concílio Vaticano II, referem-se evidentemente a um fenômeno do séc. XX, tragédia que se prolonga e se desdobra até nossos dias.

Continua no próximo post



Fonte:http://aparicaodelasalette.blogspot.com/

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Maria de Minha Infância (Padre Zezinho)

Eu era pequeno, nem me lembro
Só lembro que à noite, ao pé da cama
Juntava as mãozinhas e rezava apressado
Mas rezava como alguém que ama
Nas Ave - Marias que eu rezava
Eu sempre engolia umas palavras
E muito cansado acabava dormindo
Mas dormia como quem amava

Ave - Maria, Mãe de Jesus
O tempo passa, não volta mais
Tenho saudade daquele tempo
Que eu te chamava de minha mãe
Ave - Maria, Mãe de Jesus
Ave - Maria, Mãe de Jesus

Depois fui crescendo, eu me lembro
E fui esquecendo nossa amizade
Chegava lá em casa chateado e cansado
De rezar não tinha nem vontade
Andei duvidando, eu me lembro
Das coisas mais puras que me ensinaram
Perdi o costume da criança inocente
Minhas mãos quase não se ajuntavam

O teu amor cresce com a gente
A mãe nunca esquece o filho ausente
Eu chego lá em casa chateado e cansado
Mas eu rezo como antigamente
Nas Ave - Marias que hoje eu rezo
Esqueço as palavras e adormeço
E embora cansado, sem rezar como eu devo
Eu de Ti Maria, não me esqueço

http://www.vagalume.com.br/padre-zezinho/maria-de-minha-infancia.html#ixzz1ZIAcgQrJ
 
 

Origem da “Salve Rainha”: hino da Primeira Cruzada completado por São Bernardo








Quantas vezes dos lábios piedosos a todo momento, um pouco por toda parte, se levanta ao Céu a oração Salve Rainha! Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, Salve, etc., etc.

Mas, quantos sabem qual é a sua origem? Sabem que foi composta especificamente como um canto de guerra para os Cruzados?

Pois bem, eis a origem dela.

Ela é atribuída ao bispo de Puy, Dom Adhemar de Monteuil, membro do Concílio de Clermont, onde foi resolvida a primeira Cruzada.




Adhemar participou da Cruzada na qualidade de legado apostólico e compôs a Salve Rainha, ou Salve Regina em latim, para que se tornasse o canto de guerra dos cruzados.

A princípio, a antífona acabava por estas palavras: nobis post hoc exilium ostende.


A tríplice invocação que a termina presentemente foi acrescentada por São Bernardo, e merece ser narrado como se fez.

Na véspera do Natal do ano de 1146, São Bernardo, mandado para a Alemanha como legado do Papa, fazia sua entrada solene na cidade de Spira, depois de uma viagem memorável na qual os milagres foram numerosos.

O bispo, o clero, os cidadãos todos, com grande pompa vieram ao encontro do santo.
Conduziram-no, ao toque

dos sinos e dos cânticos sagrados, através da cidade até a porta da capital.

Ali, o imperador e os príncipes germânicos o receberam com todas as honras devidas ao legado do Papa.

Enquanto o cortejo penetrava no recinto sagrado, o coro cantou a Salve Rainha, antífona predileta do piedoso abade de Claraval.

Bernardo, conduzido pelo imperador em pessoa e rodeado da multidão do povo, ficou profundamente comovido com o espetáculo que presenciara.


Acabado o canto, prostrando-se três vezes, Bernardo acrescentou de cada vez uma das aclamações, enquanto caminhava para o altar sobre o qual brilhava a imagem de Maria: O clemens! O Pia! O dulcis Virgo Maria! — Ó clemente! Ó piedosa! Ó doce Virgem Maria!

Ouçamos uma das mais famosas versões em gregoriano da “Salve Rainha”, pelo Coral da TFP americana:

(Fonte: “Maria ensinada à mocidade”, Livraria Francisco Alves, Rio, 1915)


Profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso ‒ Quito, Equador (1)


Há 400 anos Nossa Senhora apareceu a uma religiosa espanhola no mosteiro das concepcionistas em Quito (Equador), e ordenou que se confeccionasse uma imagem sua sob as invocações do título, profetizou impressionantes acontecimentos para os séculos futuros, inclusive o nosso.

Nossa Senhora apareceu em 2 de fevereiro de 1610 a Madre Mariana de Jesus Torres, espanhola da alta nobreza, uma das oito fundadoras do mosteiro das concepcionistas de Quito, para ordenar-lhe a confecção de uma imagem a Ela dedicada. Estamos, portanto, no ano do IV centenário dessa aparição.

A milagrosa imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso venera-se no Monasterio Real de La Limpia Concepción, em Quito, primeiro convento de monjas contemplativas da América do Sul, fundado em 1577 sob os auspícios do rei de Espanha Filipe II.

Neste artigo serão apresentadas as importantes relações que a devocão a essa imagem tem com os dias atuais. No quadro abaixo, a apreciação de Plinio Corrêa de Oliveira sobre Ela, a ordem do universo e a civilização cristã.

Histórico das aparições

Situemo-nos no ano de 1556. Matronas da cidade de Quito, devotas de Maria Imaculada (o dogma só viria a ser proclamado em 1854), desejosas de ter em sua cidade um mosteiro de religiosas concepcionistas, pediram a Filipe II a fundação naquela colônia de um mosteiro consagrado à Imaculada Conceição.

O rei enviou, para atender a tão excelente pedido, um grupo de religiosas fundadoras, tendo à testa a Rvda. Madre Maria de Jesus Talvada, descendente de nobre e antiga casa da Galícia, e também a sobrinha desta, a cândida menina Mariana.


Soror Mariana de Jesus Torres

A par de sua candura, era Mariana notável por sua rara formosura de alma e de corpo. Grande devota do Santíssimo Sacramento, dotada do dom da profecia, conheceu as inumeráveis dificuldades e sofrimentos pelos quais passariam as religiosas; e, uma vez fundado o mosteiro, o ódio e as perseguições do demônio contra a comunidade ao longo dos séculos.

Teve ainda conhecimento de que o mosteiro duraria até o fim do mundo, e que nele haveria sempre uma alma santa, em todos os tempos. Foi-lhe também revelado que a Rainha dos Céus comunicar-se-ia com ela por meio de aparições.

A 13 de janeiro de 1577, fundava-se o mosteiro. Mariana não pôde professar na ocasião, por ter apenas 13 anos. Iniciou seu noviciado e professou aos 15, com o nome de Mariana de Jesus.

A vida de Madre Mariana de Jesus Torres é um portento de santidade. Mantinha profunda intimidade com seu anjo da guarda, e sua devoção dominante era a Jesus Sacramentado. Êxtases, visões e revelações alternavam-se com terríveis perseguições, não só do demônio como também de religiosas relapsas.

Certo dia ocorreu com suas irmãs de hábito algo muito grave. Madre Mariana sofreu em silêncio e recorreu a Nosso Senhor, comunicando-Lhe seus tormentos. O Divino Redentor apareceu-lhe e disse:

— Quando te desposei, experimentei com cuidado tua vontade.

— Senhor — respondeuMadre Mariana — minha vontade está pronta, mas a carne é fraca.

Ao que Nosso Senhor acrescentou:

— Não te faltará fortaleza, assim como não falta nada à alma que Me pede.

Nesse momento, viu ela Jesus Cristo no Gólgota, quando Ele começava a agonizar. Aterrorizada, exclamou: “Senhor, sou eu a culpada, castiga-me e poupa teu povo!”. Apareceu-lhe então a Santíssima Virgem, que lhe disse:

“Não és tu a culpada, mas o mundo criminoso. Estes castigos são para o séc. XX”. Viu então três espadas, cada uma com uma legenda: Castigarei a heresia; Castigarei a blasfêmia; Castigarei a impureza.

A Santíssima Virgem prosseguiu: “Queres, minha filha, sacrificar-te por este povo?”.

Madre Mariana respondeu: “Minha vontade está pronta”.

As espadas cravaram-se em seu coração, e ela caiu morta pela violência da dor.



Morreu verdadeiramente Madre Mariana, e foi apresentada ao juízo de Deus: o Padre Eterno regozijou-se por tê-la criado; o Filho Divino, por tê-la redimido e tomado por esposa; e o Espírito Santo, por tê-la santificado.

Estava no Céu a alma de Madre Mariana, enquanto na Terra se elevavam orações fervorosas por sua vida. Nosso Senhor, querendo atender a essas súplicas, fez Madre Mariana ver como as orações por sua vida subiam ao trono de Deus.

Apresentou-lhe duas coroas — uma de glória imortal, e a outra cercada de espinhos — enquanto lhe dizia: “Esposa minha, escolhe uma destas coroas”. E a fazia entender que, com a coroa de glória, ficaria no Céu, ao passo que com a outra voltaria a padecer no mundo.

Madre Mariana pediu que a Divina Majestade escolhesse, e não ela. Nosso Senhor respondeu:”Não. Quando te tomei por esposa, provei tua vontade, e agora faço o mesmo”.

Madre Mariana teve então conhecimento do futuro do mosteiro, das monjas que se salvariam e das que se condenariam; das imensas calamidades do séc. XX, durante o qual choveria fogo do Céu, consumindo os homens e purificando a Terra; das almas daquele mosteiro, as quais, por sua santidade, aplacariam a cólera divina.

Voltou-se então para Nossa Senhora e pediu que Ela mesma governasse o mosteiro; e aceitou retornar à Terra, tendo então escolhido, humilde e resignada, a coroa de espinhos. Regressava à vida, com seus 20 anos de idade.

Continua no próximo post

Fonte: http://aparicaodelasalette.blogspot.com/

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LADAINHA DE NOSSA SENHORA

 



Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das Virgens,
Mãe de Jesus Cristo,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima,
Mãe imaculada,
Mãe intacta,
Mãe amável,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem clemente,
Virgem fiel,
Espelho de justiça,
Sede de sabedoria,
Causa da nossa alegria,
Vaso espiritual,
Vaso honorífico,
Vaso insígne de devoção,
Rosa mística,
Torre de David,
Torre de marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Rainha dos anjos,
Rainha dos patriarcas,
Rainha dos profetas,
Rainha dos apóstolos,
Rainha dos mártires,
Rainha dos confessores,
Rainha das virgens,
Rainha de todos os santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha elevada ao céu,
Rainha do sacratíssimo Rosário,
Rainha da paz,

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
tende piedade de nós.

V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos.
Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria.
Por Cristo Nosso Senhor.
Amém.
 
V. Rogai por nós, Rainha do Sacratíssimo Rosário,
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
 
 
Fonte:http://consagra-term.blogspot.com/2011/09/ladainha-de-nossa-senhora.html